A ergonomia é uma ciência que estuda as interações do homem com seu ambiente de trabalho, considerando os efeitos positivos e negativos desta relação. Por isso, vem sendo aplicada desde tempos remotos. As abordagens de estudo, basicamente, dividem-se em dois focos: o anglo-saxão e o francês, que embora sejam complementares apresentam alguns pontos de divergência, mas ambos objetivam, em comum, atuar de forma a adequar o trabalho ao homem, prevenindo acidentes, promovendo conforto, melhorando o rendimento, e proporcionando uma maior satisfação do trabalhador
A aplicação da ergonomia remonta ao período pré-histórico, quando o homem da
caverna, de forma experimental, começou a usar suas habilidades mentais e manuais
para cunhar e adaptar o ambiente, suas armas e utensílios, para que se ajustassem as suas
características anatômicas, ao mesmo tempo em que domesticava animais, para serem
usados como força de trabalho, em prol de tornar menos árduas as tarefas cotidianas
que garantiam sua subsistência e sobrevivência.
Objetivos
Este estudo objetiva expor os conceitos, as características e o objeto de estudo
da ergonomia sob duas vertentes: a anglo-saxônica ou ergonomia clássica e a francesa
ou ergonomia contemporânea. A pesquisa irá explorar a divergência existente entre os
dois paradigmas ergonômicos no que tange às questões referentes ao homem inserido
em seu ambiente de trabalho e sua relação com máquinas e ferramentas empregadas no
processo produtivo.
Conclusão
O modelo anglo-saxão atua sobre o homem-máquina usando conhecimentos
mensuráveis para fazer a adaptação da máquina ao homem, enquanto o modelo francês
se volta mais para as subjetividades e experienciações, atuando na interface homem tarefa,
praticamente não visando diretamente a concepção de máquinas.
A ergonomia francófona critica o experimentalismo, o acúmulo de dados e a
distância da realidade da ergonomia anglófona, mas foi justamente o enfoque cognitivo
francês que trouxe à tona a necessidade da pesquisa de laboratório. Hoje, são feitas
pesquisas experimentais sobre o uso de computadores pela população idosa, sobre
comportamento de motoristas, etc. Os experimentos não são feitos mais de forma
empírica, mas considerando a realidade.
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